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Cartão-postal do Conte Biancamano. Coleção Laire José Giraud. |
O transatlântico italiano Conte Biancamano,
batizado com este nome em homenagem ao conde Umberto, apelidado de biancamano (‘mão branca’, em italiano)
por suas qualidades diplomáticas, sempre despertou enorme admiração. Embora não
fosse o maior navio da frota, destacava-se pelo luxo e beleza. Com a Segunda
Guerra, foi apreendido pelos Estados Unidos e transformado em navio-transporte
de tropas. Devolvido às autoridades italianas, foi totalmente reformado e,
no dia 10 de novembro de 1949, iniciou a primeira viagem pós-guerra, deixando
Gênova com destino à Argentina. Com escalas no Rio de Janeiro e em Santos,
voltava ao Brasil depois de 13 anos de ausência. Representava ainda o que de
melhor havia em transporte marítimo.
Mas este navio certamente não trazia as melhores
recordações para Eva Klabin. Em 13 de fevereiro de 1957, seu marido Paulo Rapaport faleceu
na Alemanha e, uma semana depois, Eva embarcou no Conte Biancamano para uma travessia de tristeza e dor, com o corpo
do marido a bordo.
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Imagens de folder do navio Conte Biancamano. Acervo Fundação Eva Klabin. |
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Cartão-postal (frente e verso) mostrando o belo Salão de refeições do Conte Biancamano. Coleção Laire José Giraud. |
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Menu do chá da tarde do Conte Biancamano. Coleção Laire José Giraud. |
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Capa do menu do chá da tarde do Conte Biancamano. Coleção Laire José Giraud. |
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